sábado, 7 de fevereiro de 2009

o que mais dói é saber,
que apesar de tudo,
a tua lembrança
ainda não se apagou
que teu rosto ainda não perdeu a feição
que teu corpo ainda não perdeu o calor
que ainda sinto teus beijos, mesmo que sem amor
tuas palavras, tuas desculpas sem valor...
ainda ressoam aqui dentro de mim,
bem nítidas
o tempo todo
o tempo todo
o tempo todo
...

angústia

quarta-feira, 4 de fevereiro de 2009

"querem viver numa eterna propaganda de cerveja/desodorante. é uma constante na vida masculina"

(máxima proferida por Ts, sábia filósofa e iluminada guru dos círculos esotéricos secretos do himalaia)
ah, antes o niilismo fosse verdadeiro...

seria ótimo não acreditar. em nada.
mas infelizmente algumas coisas são constantemente comprovadas diariamente, podendo ser até palpáveis: a burrice, ignorância, inveja, egoísmo, falsidade, canalhice, babaquice, covardia, karma, azar, pedantismo, os olhos vítreos e cruéis dele, e sua expressão de estátua...e finalmente a depressão.

tudo isso existe, de fato. o resto é aleatório e improvável; ilusão.

sexta-feira, 16 de janeiro de 2009

ah, a utópica liberdade...
muitas pessoas não querem se "prender" a alguma pessoa;
outras, a algum emprego;
a alguma cidade...
e nunca se libertam da própria mediocridade.
como se alguém, alguma coisa ou uma situação
é que as impedissem de progredir.

quarta-feira, 24 de dezembro de 2008

"eu gosto do seu corpo.
eu gosto do que ele faz.
eu gosto de como ele faz.
eu gosto de sentir as formas do seu corpo,
dos seus ossos...
de sentir o tremor firme e doce
de quando lhe beijo
e volto a beijar
e volto a beijar
e volto a beijar..."

domingo, 14 de dezembro de 2008




é um morre-renasce-sem-um-pedaço a todo minuto;

difícil suportar...

que fazer pra estancar essa condição?

já não sei dizer mais o que resta de mim.

terça-feira, 9 de dezembro de 2008


je suis un esprit perturbé puisque mon âme n’a pas du calme – elle vague en folie pour les chemins vorace et rapide comme le vent, en recherche d’un lieu où se rompre. et reste un corp sans âme.
je suis un corp sans âme.